04 – Fotos de Produtos Ajudam. Mas Você Ajuda?

fotos de produtos
ajudam, mas vocÊ ajuda?

Fotos de produtos não fazem milagres. Não adianta ter fotos lindas e maravilhosas se seu cliente “atola” quando tenta comprar de você. Como fotógrafo de produtos, procuro não ficar palpitando sobre outras áreas, obviamente para evitar o risco de falar alguma besteira em público. Mas como “cuidado e canja de galinha não fazem mal a ninguém”, se existe algo que eu creio poder aconselhar sem medo de errar, é isto: antes de pensar em ações mirabolantes para atrair clientes, veja se já está fazendo o básico direitinho.

Para ilustrar o conselho, narrarei a odisseia em que pode se converter a tentativa de comprar um produto/serviço, para lembrar que é possível que todos estejamos cometendo erros crassos, como não atender com qualidade a quem nos procura, sendo que esse gargalo pode ser tecnológico ou humano. Eu falarei sobre os dois, mas pretendo dar certa ênfase neste último. Como de costume, partirei de algo que aconteceu comigo, não porque eu seja a pessoa mais azarada do mundo, mas apenas para me conectar com você, que certamente tem uma história parecida para contar.

o cartão de visita

Quando estava começando na fotografia, eu precisei de um cartão de visitas. Como fotógrafo, queria que ele fosse transparente e simulasse o visor de uma câmera, para que pessoa que o segurasse quisesse “brincar de tirar fotos” também. Eu sabia que a gráfica em frente à minha casa não faria algo assim, por isso fui direto para a internet. O plano parecia simples: preparar a arte, pedir um orçamento e fechar o pedido. Mas não foi bem assim.

Coisas que não funcionam…

Usabilidade. Boa parte dos sites que visitei demandavam pausas (por vezes, longas) para a compreensão dos layouts e, em seguida, paciência para aguardar o carregamento da página, ao clicar em algum botão. Campos de busca que não funcionavam, listas suspensas que não carregavam. Fora isso, a maioria esmagadora dos formulários que eu preenchi solicitando o referido orçamento, não foi respondida. Uma pista para a baixa quantidade de pedidos de orçamento pode estar nos próprios formulários que preenchi. Será que estão funcionando? Será que as empresas estão recebendo todos os pedidos que poderiam receber? É uma boa questão para autocrítica.

Enfim, eu não pretendo falar sobre as vantagens de se ter um site “assim ou assado”, porque há especialistas falando disso com muito mais propriedade que eu. Quero me ater apenas ao relato de que, a despeito de tudo o que se fala sobre a necessidade de se ter um site funcional, diversas empresas estão “apostando” muitas fichas ao negligenciar esse canal de contato com o cliente.

fotos de produtos (ou a falta delas)

fotos-de-produtos-ajudam-mas-voce-ajuda

O que pude observar, na maioria dos casos, foi a qualidade duvidosa das fotos de produtos, representações infiéis dos materiais descritos ou mesmo, a ausência de imagens que pudessem auxiliar sequer na escolha do material. Que dizer então da decisão de compra? O papel da fotografia  de produtos (incluindo cartões de visita) é demonstrar o produto, seja no seu e-commerce, seja no seu catálogo impresso. Por isso, imagens de qualidade, aliadas a informações claras e objetivas são sempre bem-vindas. E por falar em informações…

Que tal maneirar no “Tecniquês“?

No livro Óbvio Adams, Oliver Adams, que mais tarde recebe a alcunha que dá nome ao livro, vai até uma fábrica de papel para obter informações para a elaboração de uma campanha publicitária. Concluiu que o processo de fabricação era realmente interessante e que seria útil levar essa informação aos consumidores. Assim sucede um diálogo entre ele e o presidente da empresa:

“…“Jovem”, ele disse, finalmente, “todo papel Bond de qualidade é feito de fibras brancas cuidadosamente selecionadas; todo bom papel Bond é feito com pura água filtrada; todo papel Bond é secado em esteiras limpas; todos os bons papéis são inspecionados à mão. Eu não precisava de um homem de propaganda de New York para vir aqui me dizer isso. Todos sabem essas coisas sobre papel Bond.”.

“É mesmo? ”, perguntou Adams. “Eu nunca soube disso! Nossa agência compra anualmente muitos milhares de dólares de papel Bond. Entretanto, arrisco a dizer que não deve haver ninguém lá que saiba coisa alguma sobre fabricação de papel, salvo o fato de que os de boa qualidade são feitos de fibras.”

O Sr. Merritt estava evidentemente impressionado pela lógica de Adams, mas hesitava ainda. “Mas nós seríamos motivo de piada para os outros fabricantes de papel do país. Vão rir quando nos ouvirem falar desse jeito sobre o nosso papel, como se todos os outros papéis não fossem fabricados com a mesma técnica.”

Adams inclinou-se um pouco, olhou bem dentro dos olhos do Sr. Merritt e disse: “Sr. Merritt, para quem exatamente o senhor deseja anunciar? Para fabricantes de papel ou para compradores de papel?“”….

Pensemos juntos: se você vende um produto ou serviço relativamente específico, que está ao alcance do consumidor comum/ leigo, é interessante que essa pessoa consiga compreender aquilo que, para você é óbvio, mas que para ela é completamente novo, faz sentido? Simplifiquemos! Se é possível disponibilizar informações “para a minha avó entender”, acredito que é uma boa coisa a ser feita. Em suma: prever as dúvidas que o cliente leigo possa ter. A propósito…

Cliente e fornecedor parecem mesmo não falar a mesma língua.

No início, após esgotar as buscas na minha região, liguei para uma empresa da cidade vizinha expliquei o que precisava: cartão de pvc transparente, impresso dos dois lados com cantos retos. Tudo certo, era “só” me deslocar até lá e escolher a espessura do cartão, conforme combinado. Chegando lá:

– “Não, nós só trabalhamos com o cartão nessa espessura, ele tem cantos arredondados e só é possível imprimir de um lado”.

Poderíamos dizer que foi um caso excepcional, Mas eis que após desistir do cartão transparente e resolver fazer um de papel mesmo, daqueles com corte especial, no formato do logo, se sucede o seguinte, em outro local:

– “Olha, o cartão precisa ter o tamanho de um cartão de crédito, você consegue fazer? ”.
– “Sim, nós fazemos”.

Por “sorte”, devido a um problema com o fornecedor que entregaria o molde do meu logo para o corte no cartão, foi preciso cancelar esse pedido. Ok, alteremos a arte (de novo) e façamos sem o corte:

– “Só confirmando, o cartão precisa ter o tamanho de um cartão de crédito, ok? Posso ver um pronto? ”
– “Claro, aqui está”.
– “Mas este cartão é diferente do que eu falei”.
– “É que os cartões seguem um padrão (…)”.
– “Quer dizer, então, que o outro cartão que íamos fazer, também sairia nessa medida aqui e não do jeito que eu estou te falando? ”.
– “Sim”.
– “Ok, vou pensar em outra arte e qualquer coisa eu ligo”.

Não, eu não estou inventando essa história e não, nós não nos falamos novamente.

Esses foram dois casos de pura e simples falta de atenção e eu não preciso dizer que situações como essas podem resultar em muita dor de cabeça para ambos os lados. Estamos falando de um cartão de visitas, mas e se fosse um serviço (bem) mais caro? Acredito que essa seja mais uma boa questão para autocrítica: “será que as pessoas responsáveis por atender meus clientes (inclusive eu), estão entendendo o que ele precisa? ”. 

Enfim, num tempo em que se propõem N métodos para atrair clientes, é sempre bom lembrar que cuidar de coisas simples, como o ato de atender com qualidade às pessoas que nos procuram, pode significar a diferença entre vender ou não vender (principalmente se fotos de produtos não são tão relevantes para o seu negócio). Se eu tivesse que dar um conselho a alguém, seria: “antes de pensar em campanhas com cifras estratosféricas, veja se está fazendo o básico direitinho. “

Ah sim! Só para constar, eu acabei fechando o pedido na gráfica em frente à minha casa. Fizemos a arte em 30 minutos e o cartão ficou pronto em quatro dias.

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Para ilustrar o conselho, narrarei a odisseia em que pode se converter a tentativa de comprar um produto/serviço, para lembrar que é possível que todos estejamos cometendo erros crassos, como não atender com qualidade a quem nos procura, sendo que esse gargalo pode ser tecnológico ou humano. Eu falarei sobre os dois, mas pretendo dar certa ênfase neste último. Como de costume, partirei de algo que aconteceu comigo, não porque eu seja a pessoa mais azarada do mundo, mas apenas para me conectar com você, que certamente tem uma história parecida para contar.

o cartão de visita

Quando estava começando na fotografia, eu precisei de um cartão de visitas. Como fotógrafo, queria que ele fosse transparente e simulasse o visor de uma câmera, para que pessoa que o segurasse quisesse “brincar de tirar fotos” também. Eu sabia que a gráfica em frente à minha casa não faria algo assim, por isso fui direto para a internet. O plano parecia simples: preparar a arte, pedir um orçamento e fechar o pedido. Mas não foi bem assim.

Coisas que não funcionam…

Usabilidade. Boa parte dos sites que visitei demandavam pausas (por vezes, longas) para a compreensão dos layouts e, em seguida, paciência para aguardar o carregamento da página, ao clicar em algum botão. Campos de busca que não funcionavam, listas suspensas que não carregavam. Fora isso, a maioria esmagadora dos formulários que eu preenchi solicitando o referido orçamento, não foi respondida. Uma pista para a baixa quantidade de pedidos de orçamento pode estar nos próprios formulários que preenchi. Será que estão funcionando? Será que as empresas estão recebendo todos os pedidos que poderiam receber? É uma boa questão para autocrítica.

Enfim, eu não pretendo falar sobre as vantagens de se ter um site “assim ou assado”, porque há especialistas falando disso com muito mais propriedade que eu. Quero me ater apenas ao relato de que, a despeito de tudo o que se fala sobre a necessidade de se ter um site funcional, diversas empresas estão “apostando” muitas fichas ao negligenciar esse canal de contato com o cliente.

fotos de produtos (ou a falta delas)

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O que pude observar, na maioria dos casos, foi a qualidade duvidosa das fotos de produtos, representações infiéis dos materiais descritos ou mesmo, a ausência de imagens que pudessem auxiliar sequer na escolha do material. Que dizer então da decisão de compra? O papel da fotografia  de produtos (incluindo cartões de visita) é demonstrar o produto, seja no seu e-commerce, seja no seu catálogo impresso. Por isso, imagens de qualidade, aliadas a informações claras e objetivas são sempre bem-vindas. E por falar em informações…

Que tal maneirar no “Tecniquês“?

No livro Óbvio Adams, Oliver Adams, que mais tarde recebe a alcunha que dá nome ao livro, vai até uma fábrica de papel para obter informações para a elaboração de uma campanha publicitária. Concluiu que o processo de fabricação era realmente interessante e que seria útil levar essa informação aos consumidores. Assim sucede um diálogo entre ele e o presidente da empresa:

“…“Jovem”, ele disse, finalmente, “todo papel Bond de qualidade é feito de fibras brancas cuidadosamente selecionadas; todo bom papel Bond é feito com pura água filtrada; todo papel Bond é secado em esteiras limpas; todos os bons papéis são inspecionados à mão. Eu não precisava de um homem de propaganda de New York para vir aqui me dizer isso. Todos sabem essas coisas sobre papel Bond.”.

“É mesmo? ”, perguntou Adams. “Eu nunca soube disso! Nossa agência compra anualmente muitos milhares de dólares de papel Bond. Entretanto, arrisco a dizer que não deve haver ninguém lá que saiba coisa alguma sobre fabricação de papel, salvo o fato de que os de boa qualidade são feitos de fibras.”

O Sr. Merritt estava evidentemente impressionado pela lógica de Adams, mas hesitava ainda. “Mas nós seríamos motivo de piada para os outros fabricantes de papel do país. Vão rir quando nos ouvirem falar desse jeito sobre o nosso papel, como se todos os outros papéis não fossem fabricados com a mesma técnica.”

Adams inclinou-se um pouco, olhou bem dentro dos olhos do Sr. Merritt e disse: “Sr. Merritt, para quem exatamente o senhor deseja anunciar? Para fabricantes de papel ou para compradores de papel?“”….

Pensemos juntos: se você vende um produto ou serviço relativamente específico, que está ao alcance do consumidor comum/ leigo, é interessante que essa pessoa consiga compreender aquilo que, para você é óbvio, mas que para ela é completamente novo, faz sentido? Simplifiquemos! Se é possível disponibilizar informações “para a minha avó entender”, acredito que é uma boa coisa a ser feita. Em suma: prever as dúvidas que o cliente leigo possa ter. A propósito…

Cliente e fornecedor parecem mesmo não falar a mesma língua.

No início, após esgotar as buscas na minha região, liguei para uma empresa da cidade vizinha expliquei o que precisava: cartão de pvc transparente, impresso dos dois lados com cantos retos. Tudo certo, era “só” me deslocar até lá e escolher a espessura do cartão, conforme combinado. Chegando lá:

– “Não, nós só trabalhamos com o cartão nessa espessura, ele tem cantos arredondados e só é possível imprimir de um lado”.

Poderíamos dizer que foi um caso excepcional, Mas eis que após desistir do cartão transparente e resolver fazer um de papel mesmo, daqueles com corte especial, no formato do logo, se sucede o seguinte, em outro local:

– “Olha, o cartão precisa ter o tamanho de um cartão de crédito, você consegue fazer? ”.
– “Sim, nós fazemos”.

Por “sorte”, devido a um problema com o fornecedor que entregaria o molde do meu logo para o corte no cartão, foi preciso cancelar esse pedido. Ok, alteremos a arte (de novo) e façamos sem o corte:

– “Só confirmando, o cartão precisa ter o tamanho de um cartão de crédito, ok? Posso ver um pronto? ”
– “Claro, aqui está”.
– “Mas este cartão é diferente do que eu falei”.
– “É que os cartões seguem um padrão (…)”.
– “Quer dizer, então, que o outro cartão que íamos fazer, também sairia nessa medida aqui e não do jeito que eu estou te falando? ”.
– “Sim”.
– “Ok, vou pensar em outra arte e qualquer coisa eu ligo”.

Não, eu não estou inventando essa história e não, nós não nos falamos novamente.

Esses foram dois casos de pura e simples falta de atenção e eu não preciso dizer que situações como essas podem resultar em muita dor de cabeça para ambos os lados. Estamos falando de um cartão de visitas, mas e se fosse um serviço (bem) mais caro? Acredito que essa seja mais uma boa questão para autocrítica: “será que as pessoas responsáveis por atender meus clientes (inclusive eu), estão entendendo o que ele precisa? ”. 

Enfim, num tempo em que se propõem N métodos para atrair clientes, é sempre bom lembrar que cuidar de coisas simples, como o ato de atender com qualidade às pessoas que nos procuram, pode significar a diferença entre vender ou não vender (principalmente se fotos de produtos não são tão relevantes para o seu negócio). Se eu tivesse que dar um conselho a alguém, seria: “antes de pensar em campanhas com cifras estratosféricas, veja se está fazendo o básico direitinho. “

Ah sim! Só para constar, eu acabei fechando o pedido na gráfica em frente à minha casa. Fizemos a arte em 30 minutos e o cartão ficou pronto em quatro dias.

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